Ansiedade precoce atinge parcela significativa das crianças

A fase de desenvolvimento dos indivíduos que corresponde, na sua maior parte a infância, é quando começam a emergir os primeiros indícios de questões crônicas de saúde mental. No que se refere à ansiedade, recentes estudos apontam que até 30% das crianças e adolescentes são afetadas pelo transtorno em níveis que interferem nas atividades rotineiras.

A incidência precoce dos sintomas, levou a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos, um comitê de especialistas que atua monitorando e dando caminhos para estratégias de conter doenças crônicas, a recomentar que, a partir dos 8 anos de idade, as crianças passem por uma triagem para detecção da patologia. O objetivo é verificar os comportamentos que extrapolam os esperados em relação a novidades e ocasiões especiais.

Os sintomas podem ser diversos, sendo importante que, ao perceber alguns exageros, como resistência em participar de atividades da escola ou recusa em dormir uma noite fora na casa de um coleguinha etc. Quanto à população pediátrica, muitas vezes, é preciso entender que as crianças ainda muito pequenas tendem a manifestar comportamentos que podem ser interpretados como ansiosos, mas que com o tempo se estabilizam.